Tipos de empréstimos mais fáceis de conseguir
Quando surge uma necessidade financeira, nem sempre há tempo para esperar. Afinal, uma oportunidade ou emergência única na vida pode vir sem aviso prévio e nos pegar desprevenidos. Nessas situações, as pessoas procuram mais do que ajuda financeira por meio de crédito, mas um empréstimo que seja fácil de aprovar.
O tempo de aprovação de um empréstimo pode variar entre modalidades e instituições financeiras. Mas o mutuário também pode adotar algumas práticas que otimizem o processo de contratação, que são explicadas a seguir.
Conheça os diferentes tipos de empréstimos disponíveis no mercado, quais são os mais fáceis de aprovar e descubra como é possível agilizar ainda mais o processo de contratação.
Que tipos de empréstimos existem?
É muito provável que todo consumidor já tenha ouvido falar de um empréstimo em algum momento de sua vida e conheça o procedimento básico de funcionamento: uma pessoa que precisa de dinheiro procura uma instituição financeira, que faz uma análise da situação do solicitante.
Perfil para decidir se oferece o valor solicitado, e para isso cobra um valor específico, conhecido como juros, além de outras taxas.
No entanto, dentro do termo “empréstimo”, existem várias possibilidades. É possível obter dinheiro sem avaliação, com avaliação, pagamento com desconto automático, com boa ou a título de parcelamento.
E um ponto importante que pode fazer a diferença no orçamento de quem contrata: a taxa de juros.
1. Empréstimo consignado
A taxa de juros é o principal fator competitivo do crédito consignado, conhecido por oferecer os menores percentuais do mercado.
Outra característica que o diferencia dos demais é o fato de o pagamento das taxas ser feito com desconto no salário ou na folha de pagamento de benefícios. Essa condição reduz significativamente o risco de inadimplência e é o que está por trás das taxas de juros mais baixas oferecidas pelos bancos.
Para evitar que o tomador do empréstimo comprometa sua receita com a folha de pagamento, a lei estabelece um limite para o valor da receita do consumidor que pode ser usado com o empréstimo. Esse limite é conhecido como margem consignável e atualmente é fixado em 40% pela Lei 14.131 / 2021. Desse total, 35% é para crédito consignado e os outros 5% são apenas para cartão de crédito consignado.
Uma pessoa que recebe R$3.000,00 por mês, por exemplo, pode ter que usar até R$1.050,00 para pagar as parcelas do empréstimo e até R$150,00 para pagar as parcelas mensais do cartão consignado.
Como a folha de pagamento está vinculada à folha de pagamento, ela é oferecida apenas a pessoas com estabilidade financeira, como aposentados e pensionistas, servidores públicos e trabalhadores com carteira assinada.
Para contratá-lo, o consumidor deve fazer o pedido na instituição financeira que oferece o serviço, enviar documentos pessoais, aguardar análise e liberação do órgão de pagamento.
2. Empréstimo pessoal
Ao contrário do crédito consignado, o pagamento das parcelas do empréstimo pessoal é feito pelo tomador do crédito.
Ou seja, ela fica encarregada de tirar o valor das parcelas do seu salário para fazer o pagamento mensalmente, sob pena de juros e mora.
O empréstimo pessoal não tem garantia de pagamento, o que aumenta o risco de inadimplência. No mercado financeiro, os juros são proporcionais ao risco de inadimplência e, portanto, quanto maior o risco, maiores os juros.
Consequentemente, as taxas de juros do crédito pessoal são superiores às do crédito consignado ou do crédito garantido.
A contratação de empréstimo pessoal pode ser realizada por qualquer pessoa, desde que apresente a documentação necessária para que a instituição financeira avalie se há condições de quitar a dívida.
Normalmente, para essa avaliação, os bancos examinam o histórico de pagamentos do solicitante, bem como a pontuação de mercado do consumidor.
No empréstimo garantido, o tomador oferece algum bem, como imóvel, veículo ou aplicações financeiras, como forma de garantir à instituição o pagamento da dívida.
Colocar um ativo como garantia reduz as taxas de juros porque, se o mutuário não puder pagar o empréstimo, ele deverá entregar o carro, a casa ou o aplicativo financeiro à instituição financeira para saldar a dívida.
O processo de contratação é semelhante aos anteriores: o consumidor faz o pedido, a instituição analisa o perfil para avaliar se o cliente está dentro dos requisitos e, se tudo correr bem, o dinheiro é liberado.
4. Crédito rotativo
No crédito rotativo, o empréstimo não é feito no modelo convencional, em que o cliente solicita o dinheiro e a instituição financeira analisa para liberar o valor.
Este tipo de empréstimo está disponível no cartão de crédito, pelo que pode até suscitar dúvidas sobre se se trata ou não de uma forma de obtenção de crédito.
Quando o consumidor recebe a fatura do cartão e paga um valor abaixo do vencimento, o restante que ainda deve vai para o que o mercado chama de crédito rotativo, uma espécie de empréstimo de curto prazo ao qual também são acrescidos juros.
O restante pode ser pago à vista, na próxima parcela ou parcelado. O limite de crédito estará disponível assim que a dívida for quitada. Para ativá-lo, basta que o consumidor pague qualquer valor inferior ao total.
5. Cheque especial
Assim como no crédito rotativo, na modalidade de crédito a descoberto o cliente não precisa solicitar um valor à instituição financeira.
A mesma instituição onde o consumidor possui conta corrente disponibiliza um valor pré-aprovado que o cliente pode utilizar a qualquer momento no caixa eletrônico ou mesmo em aplicações bancárias. Na prática, também é um empréstimo concedido pelo banco ao titular da conta.
O valor pré-aprovado pelo banco é determinado com base na receita do cliente e, portanto, pode variar para cada pessoa.
Essas foram as principais formas de obter empréstimos, e as formas mais fáceis de conseguir aprovação do seu crédito.