Como quitar um empréstimo rapidamente

Empréstimos são uma coisa bastante comum na vida do brasileiro, seja por necessidade, ou seja, porque seria mais fácil solicitar um empréstimo para conquistar um objetivo e, por um acaso, o tomador do empréstimo estava em ótimas condições de solicitar aquele empréstimo. Mas sabe-se perfeitamente que os empréstimos podem ter taxas que poderão variar com o tempo, ou então, o parcelamento no fim das contas começa a parecer apenas ter servido para estender o tempo para a quitação.

Independentemente da modalidade de empréstimo, sabe-se que em muitos casos o parcelamento pode ir a até 96 vezes, e em casos de empréstimos pessoais as taxas são muito altas (chegando a mais de 20% ao mês em algumas instituições financeiras), e isso pode acabar fazendo com que a quitação efetiva dessa dívida acabe demorando mais do que deveria.

Neste artigo, então, serão apresentados alguns conselhos que poderão ajudar a acelerar a quitação da dívida de um empréstimo, já que algumas taxas podem aumentar (ou diminuir) com o tempo e isso pode acabar tornando a renda mensal algo mais volátil e difícil de compreender e administrar.

Dicas para quitar um empréstimo rapidamente

Veja a seguir os principais passos para poder quitar o empréstimo com rapidez e sem riscos de multas ou aumento excessivo das taxas:

Verifique o Contrato do Empréstimo:

Consulte o contrato do empréstimo para entender os termos e condições, incluindo as taxas de juros, datas de vencimento e eventuais penalidades por pagamento antecipado. Conhecer o contrato do início ao fim é fundamental para qualquer serviço ou compra.

Crie um Orçamento:

Analise suas finanças para determinar quanto dinheiro você pode alocar para quitar o empréstimo sem comprometer suas despesas essenciais. Se houver possibilidade de antecipação de parcelas, tente pagar pelo menos a cada duas para reduzir o tempo pela metade.

Economize Dinheiro:

Considere cortar despesas não essenciais e economizar dinheiro para acelerar o pagamento do empréstimo. Usar contas que rendem como o 99Pay e o PicPay podem te ajudar a adiantar isso.

Pagamento Antecipado:

Se o contrato permitir, faça pagamentos antecipados sempre que possível. Isso pode reduzir os juros acumulados e encurtar o prazo do empréstimo.

Negocie com o Credor:

Entre em contato com o credor para discutir opções de pagamento antecipado e possíveis descontos. Alguns credores estão dispostos a negociar.

Utilize Recursos Extras:

Se receber dinheiro extra, como bônus no trabalho, restituição de impostos ou herança, considere usar esses recursos para quitar o empréstimo. Se você possui uma carteira de investimentos ou conta de poupança com algum dinheiro guardado, esta é uma boa hora para usá-los.

Considere Refinanciamento:

Em alguns casos, pode ser benéfico refinanciar o empréstimo para obter condições mais favoráveis. Isso pode incluir uma taxa de juros mensais mais em conta a depender da época, especialmente se no seu empréstimo os juros vão conforme a volatilidade da inflação.

Evite Novas Dívidas:

Evite contrair novas dívidas enquanto estiver pagando o empréstimo. Isso ajudará a manter suas finanças sob controle. Se está planejando pegar um novo empréstimo ou quer fazer um financiamento, aguarde até que a atual dívida esteja quitada completamente.

Mantenha Comunicação:

Se estiver enfrentando dificuldades para quitar o empréstimo, entre em contato com o credor e explique sua situação. Alguns credores podem oferecer soluções flexíveis, como renegociação da dívida.

Pague Regularmente:

Faça pagamentos regulares e pontuais conforme o cronograma acordado. Isso ajuda a evitar penalidades e a reduzir o saldo do empréstimo.

Qual a vantagem de pagar uma dívida antecipadamente?

Liberdade seria a principal palavra aqui. Determinados empréstimos não só possibilitam a antecipação de pagamento das parcelas como podem oferecer descontos e condições especiais para o pagamento das mesmas. Se for um pagamento à vista, então, pode ser ainda melhor, porque quanto antes a instituição financeira reaver o dinheiro emprestado, melhor será tanto para o banco como para o tomador do crédito.

O novo acordo terá taxas que vão recair em cima das novas parcelas da dívida, ou então, serão calculadas por um valor que seria equivalente à taxa do tempo médio que se levaria para concluir o pagamento normalmente (por exemplo, se seu empréstimo era de 36 vezes, a taxa será recalculada num valor médio do que seria equivalente dos juros de 36 meses corridos). Mas é possível que o valor seja revisto e descontos sejam aplicados diante do ato de boa-fé em desejar quitar essa dívida quanto antes.

Nesse cenário, é hora de negociar com o banco o novo valor. Essa prática é bastante comum e amplamente aceita, portanto, não deve ser complicado acessá-la junto à instituição financeira responsável pela sua dívida. Dirija-se ao local onde o empréstimo foi contratado e informe sua intenção de quitar. A instituição financeira emitirá um boleto com o valor total, isentando-o das taxas de juros que seriam aplicadas caso você continuasse a pagar mensalmente as parcelas.

Conclusão

Enfim, os empréstimos podem ser um grande facilitador no que se refere tanto a quitar dívidas como pagar por algum grande objetivo, como comprar um carro, uma casa, pagar por uma boa faculdade, etc.

Entretanto, se não houver um bom planejamento financeiro, estes mesmos empréstimos que deveriam facilitar a vida das pessoas podem se tornar apenas mais uma dívida entre tantas e isso pode acabar gerando uma gigantesca avalanche de dívidas.

Por isso é importante que se tenha uma boa disciplina para que as coisas não saiam do controle. Maior quantidade de parcelas deixam as parcelas mais baratas, mas podem levar a uma demora maior para se ver enfim livre daquela dívida.

Ao mesmo tempo, parcelas menores são mais caras e tendem a ter taxas de juros um pouco maiores também, e se acontecer alguma emergência que vá lhe atrapalhar a pagar a parcela de um ou mais meses, isso já poderá atrapalhar todo o planejamento financeiro do tomador do empréstimo. Sendo assim, é preciso saber equilibrar para ter um bom custo-benefício, em vez de optar apenas pelo mais barato.

Gostou das dicas? Confira também 5 Dicas Para Sair das Dívidas