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Nos últimos anos, milhões de famílias do Brasil se afundaram em dívidas de diversas naturezas. Compras, empréstimos, até mesmo impostos estão ainda em aberto para várias pessoas, pois o desemprego subiu bastante assim como o preço de vários produtos inclusive essenciais como alimentos e combustível. Segundo dados do Serasa, são mais de 70 milhões de brasileiros com o nome sujo.

Pesquisas não muito recentes revelam que, além de gerar mais obstáculos como dificuldades para obtenção de novo crédito ou realizar alguma conquista que dependa de dinheiro ou crédito, a desorganização financeira e dificuldades para sair das dívidas pode inclusive intervir na saúde psicológica das pessoas, gerando estresse, depressão, ansiedade, síndrome de burnout, dentre muitos transtornos.

Dito isso, é preciso que cada vez mais conteúdos de saúde financeira se tornem mais democratizados e acessíveis, a fim de auxiliar essas pessoas e futuros inadimplentes a conseguirem resolver suas questões financeiras. Neste artigo, serão apresentadas 5 dicas para ajudar a sair das dívidas. Confira:

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Planejamento financeiro pessoal e/ou familiar

Iniciar o orçamento proporciona uma visão mais clara da verdadeira situação financeira, permitindo compreender o fluxo de entrada e saída de dinheiro. Este é o primeiro passo essencial para planejar a superação do endividamento. Utilize nossas planilhas financeiras, o bloco de notas do celular ou papel e caneta, conforme sua preferência.

Registre o rendimento mensal e todas as entradas pontuais de dinheiro. Se suas receitas incluem comissões ou você é um empreendedor, ou profissional liberal, o controle torna-se ainda mais crucial. Em seguida, anote as despesas fixas, como aluguel, condomínio, internet, mensalidade escolar e prestações. Faça também um acompanhamento dos gastos variáveis, como contas de luz, água, gás, transporte, lazer, vestuário e despesas diárias.

Tomar decisões em conjunto com a família

Após listar todas as entradas e saídas financeiras, torna-se mais fácil identificar a real situação econômica. Com esse diagnóstico em mãos, é hora de envolver a família na busca por soluções, compartilhando as informações e promovendo uma discussão sobre as finanças familiares. Recomenda-se agendar uma conversa sobre as contas da casa, expondo as dificuldades e incentivando cada membro a contribuir com sugestões para reverter a situação.

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Este apoio é crucial para determinar a quantia a ser reservada para quitar as dívidas. Juntos, avaliem o que pode ser reduzido no orçamento por um período determinado, como economizar em despesas de luz ou água, ou diminuir o número de refeições fora de casa, por exemplo.

Que tal explorar a venda de itens não utilizados ou temporariamente se desfazer de um bem, como um automóvel, para quitar as dívidas e, posteriormente, adquirir outro? Ou ainda, aproveitar as habilidades individuais de cada membro da família para gerar renda extra e destinar esse valor à quitação das dívidas? No vídeo vinculado, apresentamos algumas ideias para essa abordagem.

Faça uma lista com todas as dívidas

Para superar as dívidas, é necessário compreender o montante devido, para quem, o valor principal e os juros de cada pendência. Inicie criando uma lista com três colunas: nome do credor, valor da parcela em atraso e valor dos juros. Ter essa perspectiva é fundamental para negociar com os credores.

Se você possui débitos em cartões de crédito, empréstimos ou financiamentos, é fácil verificar o valor atual da dívida. Acesse o site ou aplicativo do banco, ou instituição financeira correspondente, ou entre em contato com o setor responsável por negociações de dívidas. Outra alternativa é realizar uma pesquisa no Registrado, sistema do Banco Central que consolida informações sobre o relacionamento dos consumidores com as instituições financeiras.

Caso tenha dúvidas sobre a existência de outras dívidas com lojas e diferentes empresas, a orientação é acessar os sites dos birôs de crédito, como Serasa e SPC, para consultar seu CPF. Essa verificação também pode ser feita em recuperadoras de crédito, como Recovery, Em Dia e outras, que geralmente gerenciam dívidas mais antigas.

Determine quais dívidas devem ser quitadas primeiro

A capacidade de priorizar as dívidas é crucial para planejar a quitação de maneira organizada. É fundamental começar pelos compromissos que têm um grande impacto na vida da família. Serviços essenciais como água, luz e gás, que asseguram o bem-estar e a segurança de todos, devem ser mantidos em dia para evitar cortes no fornecimento. Aluguel ou condomínio também demandam atenção, pois o não pagamento pode acarretar problemas significativos para a família.

Se você possui um imóvel financiado, é vital considerar que ele é considerado garantia. O acúmulo de parcelas não pagas pode resultar na realização de leilão pelo credor, ocasionando a perda do bem. Essa mesma regra se aplica a financiamentos de veículos, especialmente se o veículo for essencial para sua atividade profissional.

Ao priorizar as contas, considere os juros, quitando primeiro aquelas com taxas mais elevadas, como cartão de crédito e cheque especial.

Pratique o desapego

Itens como roupas, sapatos ou eletrônicos, que foram adquiridos e pouco utilizados podem representar uma oportunidade para desocupar espaço e gerar renda. Considere vender esses itens que não têm mais utilidade, seja reunindo-os em lotes para vender em brechós, criando lojas online em plataformas de desapego, ou revendendo para estabelecimentos especializados em produtos usados ou seminovos.

Conclusão

Sair da inadimplência não é uma tarefa fácil. Ninguém quer ter o nome sujo, mas às vezes em alguma emergência pode acabar acontecendo. Não dá para dizer que é normal, contudo, nesse momento o melhor a ser feito é aceitar sua atual situação, colocar as ideias no lugar e começar a fazer alguns estudos de educação financeira. Existem inúmeras plataformas disponibilizando aulas e ensinando a ter disciplina financeira a fim de quitar dívidas e, também, conseguir evitar cair em novas dívidas e se afundar novamente.

Não apenas a vida financeira das pessoas fica em risco quando as dívidas aparecem, mas também sua saúde mental e, por consequência, a física também se deteriora. Afinal, sentimentos de frustração, incapacidade e tristeza conseguem causar inúmeros estragos e problemas na vida de alguém, então cuidar das finanças da forma devida é também cuidar do próprio bem-estar. Não é por nada que chamam isso de “saúde financeira”, afinal de contas.

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