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O maior medo de todo brasileiro é ter o nome sujo, ou seja, estar inscrito no Sistema de Proteção ao Crédito (SPC/Serasa). A razão é simples: com o nome sujo, seu crédito é bloqueado, impedindo a solicitação de novos créditos ou empréstimos até que a dívida seja quitada. Sabemos que pode ser difícil pagar uma conta após o acúmulo de multas por atrasos.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, não há um prazo mínimo para que o credor inclua o nome do devedor nos órgãos de restrição ao crédito, como o SPC, SCPC ou Serasa. Na prática, as empresas costumam esperar cerca de 30 dias como uma política de bom relacionamento e boa fé, já que muitas pessoas pagam suas contas em atraso na data de recebimento de seus vencimentos.

O prazo máximo para cobrança de dívidas judicialmente ou para inclusão do nome do devedor em cadastros de órgãos de restrição ao crédito é de 5 anos, a partir da data de vencimento da dívida. Após esse período, a dívida prescreve, a empresa não pode mais cobrá-la, e o nome do consumidor deve ser retirado dos órgãos de proteção ao crédito.

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Dívidas são sérias e difíceis de lidar, mas não se pode fugir delas para sempre, especialmente quando demoram a ser quitadas. Para saber como consultar seu nome e CPF e verificar se está negativado nos órgãos de proteção ao crédito, além de aprender como limpar seu nome, leia este artigo até o final.

Como consultar seu nome no SPC ou Serasa

Verificar regularmente seu nome no SPC/Serasa é crucial para acompanhar sua situação de crédito e identificar possíveis pendências financeiras. Aqui estão orientações sobre como realizar essa consulta:

Em muitos casos, será necessário criar uma conta ou fazer login com um cadastro existente. Tenha em mãos seus documentos pessoais, incluindo o CPF, para concluir o processo.

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O Serasa Experian oferece uma consulta gratuita pela internet. Siga as instruções no site para realizar a consulta sem custos. Para uma análise mais detalhada, há serviços pagos disponíveis, seguindo as orientações para selecionar o serviço desejado e efetuar o pagamento, se necessário.

Alguns postos de atendimento do SPC/Serasa oferecem consultas presenciais. Verifique a disponibilidade em sua região se essa for sua preferência.

Lembre-se de usar apenas sites oficiais para evitar golpes ou fraudes. Conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), você tem o direito de acessar suas informações pessoais, incluindo dados de crédito. Se encontrar alguma informação incorreta ou desatualizada, solicite a correção diretamente às agências de proteção ao crédito.

Consequências de não quitar uma dívida

Não quitar uma dívida traz muitas consequências além de ter o nome negativado no SPC/Serasa/SCPC. Em casos extremos, você pode até perder seus bens em penhora para pagar a dívida. Confira as principais consequências da inadimplência:

  • Juros e Multas: A inadimplência resulta em juros e multas, aumentando significativamente o valor original da dívida.
  • Nome nos Registros de Inadimplência: Isso impacta negativamente sua pontuação de crédito e dificulta futuras obtenções de crédito.
  • Cobranças: O credor pode enviar cartas de cobrança, contratar empresas especializadas ou ingressar com ações judiciais.
  • Penhora de Bens: Em casos críticos, o credor pode solicitar a penhora de bens após decisão judicial.
  • Restrição ao Crédito: Instituições financeiras podem hesitar em conceder crédito a indivíduos com histórico de não pagamento.
  • Suspensão de Serviços: A falta de pagamento pode resultar na suspensão de serviços essenciais, como água, energia elétrica ou telecomunicações.
  • Comprometimento do Score de Crédito: A inadimplência prejudica o score de crédito, crucial para a avaliação de risco pelas instituições financeiras.

Como limpar o nome sujo nos órgãos de proteção ao crédito?

A resposta mais óbvia é pagar a dívida. Antes que seu nome seja inscrito no SPC/Serasa, esteja ciente das suas obrigações financeiras e procure soluções se tiver dificuldades para pagar. Comunicar-se com o credor, buscar acordos ou renegociações pode evitar problemas mais graves. Em muitos países, órgãos reguladores oferecem orientação e mediação em situações de endividamento.

Conversar com o credor sobre possíveis atrasos é um ato de boa fé, pois permite que ele compreenda sua situação e, dependendo do caso, renegocie a data de pagamento, evitando a incidência de multas diárias por atraso.

Outra opção é negociar o parcelamento da dívida, facilitando o pagamento em valores menores mensais. Diversos bancos e escritórios especializados em renegociação de dívidas oferecem boas condições para esses acordos, basta o devedor tomar a iniciativa de procurá-los.

Além disso, existem outra iniciativas do Governo Federal para negociação de dívidas como o Desenrola Brasil, que busca diminuir o número de inadimplentes no país.